Apesar da oferta do governo uruguaio, o governo federal brasileiro recusou a ajuda, alegando que os equipamentos não eram necessários naquele momento. Segundo o secretário-executivo do governo do Rio Grande do Sul, José Henrique Medeiros Pires, a decisão foi motivada por uma avaliação do comando operacional no estado de que os equipamentos oferecidos não eram necessários.
O Ministério da Defesa do Brasil justificou a recusa da oferta por questões de logística, alegando restrições nas pistas disponíveis para pouso em Porto Alegre. O ministério também mencionou que o Brasil possui uma aeronave KC-390, capaz de atender às necessidades de transporte, pois pode pousar em pistas menores e carregar cargas maiores.
Entretanto, Pires afirmou que havia outros aeroportos no Rio Grande do Sul capazes de receber a aeronave uruguaia. Ele também mencionou a oferta uruguaia durante uma audiência no Senado, pedindo agilidade da Agência Brasileira de Cooperação para autorizar a entrada das lanchas no Brasil.
O artigo também destaca a oferta de ajuda da Argentina, que disponibilizou uma brigada de 20 militares, cães da Polícia Federal argentina, três helicópteros, mergulhadores táticos, uma equipe móvel de saúde, e outros recursos.
Na seção de comentários da matéria, vários leitores criticaram a decisão do governo brasileiro de recusar a ajuda, considerando-a inaceitável e motivada por razões políticas. A reportagem do O Antagonista inclui várias seções de anúncios promocionais e informações sobre outros tópicos, como concursos, operações policiais e outros eventos recentes no Brasil.
Com informações: Folha de São Paulo e O Antagonista