Em Posse, Babá é agredida além de sofrer ameaça do filho da agressora: “Podia dar um murro na sua cara"

Em Posse, Babá é agredida além de sofrer ameaça do filho da agressora:  “Podia dar um murro na sua cara"
Uma babá procurou a polícia nesta terça-feira (4) para relatar agressões físicas e verbais, além de tentativa de cárcere privado, ocorridas na residência onde trabalhava há mais de um mês, cuidando de uma criança autista de 10 anos.

A nossa redação foi informada que a Babá chegou ao local por volta das 13h40, quando a dona na casa, avó da criança, passou a acusá-la de irresponsabilidade, alegando que deveria ter chegado às 13h. Diante da discussão, a babá informou sua intenção de deixar o emprego, o que agravou o conflito.

Ao buscar seus pertences para sair, a empregadora teria tomado seu capacete e jogado-o ao chão. Quando a babá recuperou o objeto, foi atingida com um soco nas costas e, em seguida, a autora exigiu um pagamento – alegando uma dívida que, segundo a vítima, na verdade envolvia a filha da agressora.

A babá foi alvo de ofensas com palavras de baixo calão, tendo sido chamada de “drogada”, “puta” e “que tinha a cara e corpo de prostituta”. Ao tentar chamar a polícia, teve seu celular tomado. Ela foi puxada pela roupa e arranhada no peito. Em seguida, a dona da casa correu até o portão e o trancou com um cadeado, impedindo sua saída.

A babá conseguiu refugiar-se em um quarto, de onde enviou mensagens a seu namorado e à filha da dona da casa para pedir ajuda. Ao tentar arrombar o cadeado com um objeto metálico, foi empurrada pela agressora, que, após pegar o objeto, acabou sendo empurrada, causando sua queda. 

Pouco depois, o filho da agressora, chegou ao local e foi informado de que a babá teria sido a responsável pelas agressões; a autora, ainda segurando uma corrente, fez um movimento como se fosse atirá-la, mas o filho interveio e pediu calma.

Mesmo com a presença do homem, a dona da casa ainda teria acertado as costas da babá com um celular, e o filho sugeriu que ela se retirasse, ameaçando-a ao afirmar que “podia dar um murro na sua cara”. Uma testemunha disse ao Diário de Posse que a babá foi até a delegacia para registrar o ocorrido.

O Diário de Posse não teve contato com os denunciados

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