MPGO consegue notícias de dois policiais militares pela morte de homens em operação em Cavalcante

 


MPGO consegue notícias de dois policiais militares pela morte de homens em operação em Cavalcante

Júri popular durou mais de 30 horas e foi investigado em penas de 13 anos e 6 anos para os réus

⚖️ O Tribunal do Júri de Goiânia condenou, na madrugada desta quinta-feira (21/8), dois policiais militares envolvidos na morte de quatro homens durante uma operação policial realizada na zona rural de Cavalcante, em janeiro de 2022. O julgamento começou na terça-feira (19/8) e se estendeu por mais de 30 horas.

A acusação foi sustentada pela promotora de Justiça Renata Marinho de Oliveira e Sousa, com apoio dos promotores Luís Gustavo Soares Alves (coordenador do GaeJuri) e Bernardo Monteiro Frayha (Gaesp). A sessão foi presidida pelo juiz Lourival Machado da Costa, da 2ª Vara dos Crimes Dolosos contra a Vida da capital.

O sargento Aguimar Prado de Morais recebeu pena de 13 anos e 9 meses de prisão em regime fechado por homicídio qualificado de Antônio Fernandes da Cunha. Já o soldado Luís César Mascarenhas Rodrigues foi condenado a 6 anos de prisão em regime semiaberto por homicídio simples de Salviano Souza Conceição. Outros cinco policiais militares denunciados foram absolvidos.

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Denúncia do MP revelada execução das vítimas

Segundo a denúncia, o crime ocorreu no dia 20 de janeiro de 2022, quando os sete policiais do Grupo de Patrulhamento Tático (GPT), do 14º Batalhão, foram até a região após receberem denúncia sobre uma plantação de maconha.

Na ação, foram mortos:

  • Salviano Souza Conceição, 63 anos

  • Ozanir Batista da Silva, 47 anos

  • Alan Pereira Soares, 27 anos

  • Antônio Fernandes da Cunha, 35 anos

De acordo com o MP, as vítimas foram realizadas com disparos de arma de fogo quando já foram rendidas , sem possibilidade de fato.

As investigações revelaram ainda que os policiais foram motivados cerca de uma hora no local após os disparos, queimaram parte da vegetação e colocaram cápsulas de munição. A perícia encontrou apenas quatro pés de maconha , contrariando a versão de que existia uma grande plantação.

Cumprimento imediato da pena

Na sentença, o juiz destacou que o sargento Aguimar comandou a operação “sem planejamento e com informações distorcidas”, o que foi executado na ação criminosa. Ele determinou o início imediato do cumprimento da pena em regime fechado .

Para o soldado Luís César, que agiu sob ordens superiores, foi expedida guia de execução provisória para aplicação da pena em regime semiaberto.

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